quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Que venha 2012!


Está chegando ao fim o ano de 2011 e em breve irá começar o tão aguardado ano de 2012. O ano da profecia Maia. E muitas dúvidas pairam no ar acerca do que prevê essa profecia. É o fim dos tempos? O colapso final? O apocalipse? Talvez.
A profecia Maia fala do fim de um grande ciclo astrológico. A 'conta grande' na linguagem dos historiadores, significa o final de um ciclo de aproximadamente 25.200 anos, quando o planeta Terra e o sistema solar terminam uma volta completa ao Sol que rege nosso Sol.
Na astrologia, considera-se um período aproximado de 2.100 anos para a duração de uma era astrológica, aonde ficamos sob a regência de um dos signos do zodíaco. Contando os 12 signos clássicos que possuímos, a soma total das 12 eras seria de 25.200 anos, aproximando-se do número final da 'conta grande' Maia.
Como é improvável que a cultura maia e meso-européias tenham mantido contato na antiguidade, somos levados a pensar que existe uma silogia entre os sistemas criados nas diferentes culturas que comprovam diretamente um fato. A cada 25.200 anos o sistema solar retorna a sua posição original dentro de algum outro grande sistema, completando assim uma volta completa no nosso calendário zodiacal. Segundo a profecia Maia, o fim deste grande ciclo acontecerá em 21/12/2012 e será um momento definitivo para a espécie humana na terra.
Segundo alguns historiadores e especialistas os Maias consideram que a espécie humana conseguiu avanços incríveis nesses últimos 25.200 anos. Aprendemos a nos orientar pelas estrelas, física e emocionalmente; aprendemos a construir grandes casas e templos; entendemos os ciclos produtivos das plantas e o poder nutritivo que elas tem, entre outras conquistas importantes. Porém, segundo os especialistas, nos últimos séculos temos dispensado esses conhecimentos milenares em troca de uma vida mecanizada e alheia ao modo natural de vida que sempre tivemos.
Estamos trocando esses sábios e místicos conhecimentos milenares por conhecimentos recentes e dissociados do saber natural. Estamos criando um mundo mecânico e afastando-nos de nossas origens humanas. E isso, não é necessário nenhuma profecia antiga para nos dizer.  Precisamos recuperar aquilo que está sendo perdido antes que seja tarde demais e nossa espécie humana esteja definitivamente em risco. Esta é a mensagem que a profecia Maia tenta nos passar. Ou recuperamos os saberes milenares da natureza, que estão sendo destruídos vorazmente. Ou entraremos em uma nova era tecnológica, sem contato com o mundo natural e numa rota sem fuga para a extinção da nossa própria espécie.
Portanto, não esperem que um grande desastre aconteça em 21/12/2012 e acabe com a vida na Terra. Eles já estão acontecendo aos montes. O fim do mundo, como o conhecemos, já começou. O que está diminuindo é o tempo que temos para reagir.
Desejo a todos nós um ótimo 2012 e que possamos reforçar em nós o nosso poder de transformação interior. Para podermos moldar o mundo que queremos não só na nova era de aquário, que se inicia, mas nos próximos 25.200 anos.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Mudas Katsumoto


O Sítio Katsumoto está localizado no Vale do Brejal em Petrópolis e produz mudas orgânicas certificadas que são utilizadas pelos produtores orgânicos da região. 

Além das milhares de mudas de hortaliças que são vendidas todos os meses aos produtores locais, também são produzidas mudas de árvores frutíferas, nativas, florestais e outras que são vendidas em Itaipava; mais precisamente no número 10.775 da Estrada União Indústria, rua principal da cidade. O site Gaia, Produtos Ecológicos também entrega mudas Katsumoto, sob encomenda, no Rio de Janeiro, Niterói e outras cidades da região dos lagos.

O sítio possui 1.850m2 de estufa onde produz 1,3 milhões de mudas de bandeja por mês. Respeito a Natureza e aos seus clientes. Esse tem sido o solo onde é plantada essa semente chamada Katsumoto, que na língua japonesa quer dizer: "essência de vencer".

sábado, 15 de outubro de 2011

Vídeo do Sítio da Cachoeirinha

Oi pessoal, confiram no link abaixo o vídeo que fizemos na nossa maravilhosa visita ao Sítio da Cachoerinha, no Vale do Brejal. A plantação tá mesmo muito bonita por lá. Vale a pena conferir!!!

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Sítio da Cachoeirinha - Vale do Brejal

 O Sítio da Cachoeirinha, localizado no Vale do Brejal, produz diversas espécies de verduras, legumes, frutas e hortaliças orgânicas. Trabalham no sítio apenas os seis integrantes da família, que é tradicional na região, além de um ajudante que mora nas redondezas e um pequeno trator que ajuda bastante na hora de abrir os canteiros.
 Seu Enéas, dono do sítio, diz que procura sempre manter um rodízio entre as culturas para que a terra não fique cansada. Aonde saiu o brócolis, entra outro alimento que dê mais nutriente a terra, como o feijão, por exemplo. 
 Possui também no sítio um sistema de compostagem utilizando esterco de vários tipos de animais que são misturados com terra, folhas secas  e serragem até que fique curtido e possa ser utilizado na plantação. Esse processo demora em média de 3 a 4 meses. Durante esse período é preciso ficar revirando o composto até que ele fique homogênio e perca o odor forte de esterco, ganhando um cheiro de terra fresca. Deve-se evitar também que o composto fique muito úmido ou compactado.

 O que é produzido no sítio, junto com o que vem de outros produtores do Brejal (local onde se concentra o maior número de produtores orgânicos do estado) é vendido nas feiras do Rio de Janeiro, Petrópolis e Itaipava. Produtos que também podem ser encomendados pelo site Gaia, Produtos Ecológicos com entrega aos sábados no Rio.

 Nessa época está sendo colhido muito alface, brócolis, beterraba, cenoura, couve, couve-flor, couve-rabana, chuchu, espinafre, jabuticaba ... entre outras muitas espécies. 
 No calor da nova estação, são plantadas as variedades que estão mais adaptadas a temperaturas altas. São variações de uma mesma espécie, como brócolis ou alface, que apresentam maior resistência a esse clima. A maioria das mudas são fornecidas pela Katsumoto Mudas, que produz mudas organicamente e também está localizada no Vale do Brejal.
 É possível visitar o sítio em excursões que acontecem periódicamente saindo do Rio de Janeiro. Não se preocupem, as próximas excursões a serem organizadas serão divulgadas aqui no blog. 
 Em breve estaremos postando também neste espaço um vídeo mostrando como foi a visita ao Sítio da Cachoeirinha nesse final de semana. Mais uma oportunidade para ver como são cultivados os alimentos orgânicos que chegam sempre bonitos e saudáveis a vossa mesa. 
Até!

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

ReciclARTE!


Para resolvermos o problema do lixo que se acumula nas encostas, nos mares, beiras de rios e nos grandes lixões, diversas soluções tem sido apresentadas. Algumas são soluções em larga escala para reduzir, reaproveitar e para reciclar esses materiais tornando-os reutilizáveis em seus objetivos fundamentais. Outras soluções são mais meticulosas. Requerem estudo, concentração, talento.
O fato é que a reciclagem se tornou um processo fundamental no mundo de hoje. Processo sem o qual a civilização humana não poderá mais viver, se quiser continuar a ter nesse planeta maravilhas naturais nas quais está acostumada a se banhar e se encantar.
O nosso planeta está ficando pequeno demais para tanto lixo. Até lixo espacial já estamos produzindo. Se até agora não conseguimos frear este ímpeto produtivo da nossa sociedade, talvez seja o momento de pensar em outras soluções mais realistas. A Reciclagem pode ser essa solução!
Cubotopia
Se não conseguimos diminuir a produção de sacos plásticos, porque não reciclamos todos eles? Há pouco tempo atrás não se via quase nenhum catador de latas de alumínio nas ruas. Atualmente, reciclamos mais de 90% das latas consumidas no Brasil, uma das referências mundiais no setor. Então é necessário impor esse ritmo de reciclagem a outros materiais também.
O vidro, o papel, o plástico, o metal e diversos outros materiais podem ser reaproveitados. As usinas de reciclagem devem ser espalhadas por região, os galpões de armazenamento por município. Milhares de empregos podem ser gerados, danos catastróficos serem amenizados, lugares maravilhosos podem ser salvos da degradação que é o lixo se acumulando onde só deveria haver natureza.
Essa é a idéia que os Governantes têm de trazer para o Plano Nacional de Resíduos Sólidos que deverá ser implantado no Brasil. Essa é a idéia que os seres humanos devem trazer para o mundo.
Coleta seletiva em todos os lugares. Principalmente nos habitats distantes e nas cidades pequenas. Da coleta para os galpões. Dali para as usinas. E assim construiremos um mundo mais limpo. Gerando renda, trabalho e saúde.
Será preciso também ser embutido nos produtos o preço ambiental das embalagens. Pois assim, também economicamente, a poluição não será viável.
E que a pobreza e a falta de educação não sirvam como desculpa para a sujeira. Pois que a própria sujeira poderá gerar renda e educação. Qualquer explicação diferente dessa será observada como falta de vontade política.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Plano Nacional de Resíduos Sólidos em Consulta Pública

 Começou terça-feira (13/09) em Campo Grande, a 1ª de cinco audiências
 regionais previstas para que a sociedade possa participar do debate

 sobre o Plano de Resíduos Sólidos

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira e o secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano, lançaram na última quinta-feira (1º/9), durante reunião plenário do Conselho Nacional do Meio Ambiente, a consulta pública para a versão preliminar do Plano Nacional de Resíduos Sólidos.
O plano é um instrumento importante para efetiva implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), porque traz Cenários macroeconômicos e institucionais, Diretrizes e Estratégias, e as Metas para o manejo adequado de resíduos sólidos no Brasil.
Além disso, no Plano estão previstas diretrizes e metas para o aproveitamento energético; a eliminação e recuperação de lixões; a redução, reutilização, reciclagem com o objetivo de reduzir a quantidade de resíduos descartados; deverão ser estabelecidos programas, projetos e ações; normas para acesso aos recursos da União; medidas para incentivar e viabilizar a gestão regionalizada; normas e diretrizes para destinação final de rejeitos e os meios utilizados para o controle da fiscalização.
O documento preliminar está disponível para consulta pública na internet e receberá contribuições da sociedade até o dia 7 de novembro de 2011. Também será objeto de discussão em cinco audiências públicas regionais. As contribuições oriundas das duas etapas serão sistematizadas e apresentadas na Audiência Pública Nacional, que acontece em novembro, em Brasília.
Conheça a versão preliminar do Plano Nacional de Resíduos Sólidos. Leia todas as instruções para preenchimento correto e envio do formulário com as contribuições. http://www.mma.gov.br/sitio/



Acesse também esse site para obter mais informações: 



quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Reciclagem - O que pode ser reutilizado?


É impressionante o volume de lixo produzido pela espécie humana hoje no planeta Terra. Toneladas e toneladas de material não biodegradável se acumulam em encostas, margens de rios, lagos, córregos... poluindo os mananciais e deixando em toda parte materiais que demorarão milhões de anos para se reintegrar.
É importante compreender-mos, enquanto espécie, que no ritmo que a produção de materiais descartáveis (como embalagens de plástico, vidro e metal) está sendo feita, se os processos de reciclagem não começarem a ser adotados em larga escala, ao final do século precisaremos de 2 a 3 planetas Terra para comportar tanto lixo. 
Por tanto, é necessário que desde já pensemos em sistemas de coletas seletivas, compostagem de lixo orgânico e reciclagem de materiais para todas as populações rurais e urbanas, em comunidades de pequeno, médio e grande porte. 
Muita coisa pode ser feita do nosso lixo!
E por essas e outras razões que a revista Gaia Sustentável escolheu o tema da Reciclagem para ser pesquisado no mês de Setembro. Estaremos a procura de experiências, campanhas, depoimentos, programas e qualquer outra ação que esteja relacionada com a reciclagem de resíduos sólidos e orgânicos. 
Contribua também, enviem-nos novas experiências de reciclagem que estejam sendo desenvolvidas por perto de você! Contribua para uma sociedade que deixará para o futuro um mundo sustentável e saudável! 

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Compostagem Orgânica


A terra, como qualquer outro organismo, precisa comer para se tornar forte e saudável. O solo precisa ser constantemente alimentado pela água, pelo ar, pela luz do sol e por diferentes tipos de matérias em decomposição. Essas matérias podem ser tanto animais, quanto vegetais ou minerais. O que quer dizer que podem ser incorporados ao solo diferentes elementos como pedras, galhos, folhas secas, esterco de bovinos e eqüinos, areia do fundo do rio, cascas, vegetais e tudo que puder trazer a ele diferentes tipos de nutrientes.
É importante, no entanto, deixá-lo descansar durante uns dois ou três meses revirando-o de vez em quando. Misture bem elementos secos junto à outros mais úmidos. Isso mantém o composto bem arejado e evita que pragas apareçam. É importante não misturar certos tipos de elementos numa mesma composteira porque muitas vezes elementos diferentes podem ter tempos e necessidades diferentes. Veja mais informações sobre isso em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Compostagem
Banheiro Seco.
Em alguns processos de compostagem, como no caso do dejeto humano, é possível obter gases metano que podem ser armazenados e utilizados, por exemplo, no fogão ou no aquecedor, reutilizando e economizando a energia gasta nas casas. Existem algumas cidades na Alemanha que já aproveitam a compostagem da rede sanitária do município para obter gás natural para a população.
Existe também a adubação verde, uma espécie de compostagem viva, que é o cultivo de plantas "adubadeiras" junto a outras plantas que somente retiram energia do solo. Algumas espécies retiram mais nutrientes do solo do que outras. É preciso estar atento a isso e devolver ao solo um pouco da energia que ele nos dá. Como? Inserindo plantas "adubadeiras" antes ou mesmo durante o plantio de outras espécies.

Na adubação verde aplicamos várias leguminosas como:crotalárias (Crotalária juncea, Crotalária paulina, Crotalária espectabilis, Crotalária gratiana), mucuna preta (Mucuna aterrima), mucuna anã(Mucuna deeringiana),feijão-guandu (Cajanus cajan), feijão-de-porco(Canavalia ensiformis),feijão-de-corda (Vigna unguiculata), tremoço (Lupinus albus, Lupinus luteus, Lupinus angustifolius), labe-labe (Dolichos lablab), entre outros. Contudo faz-se necessário que estudos tentem incorporar plantas de cultivo nativo, na tentativa de amenizar os impactos causados pelas leguminosas exóticas, para determinado tipo de solo.
Além do fortalecimento nutritivo que essas espécies podem fornecer, elas ainda servirão de cobertura vegetal para o solo, quando roçadas ante o começo do plantio. É notável a qualidade que esta modalidade pode proporcionar.

terça-feira, 26 de julho de 2011

A editora

 No ano de 2003 surgiram as primeiras edições da revista ECOS. Uma revista poética produzida e publicada a cada lua cheia e distribuída nas ruas do Rio de Janeiro em formato de zine, o mesmo formato que era utilizado pela literatura marginal na década de 70. Após completar um ano de existência, resolvi reunir todos as edições publicadas naquele ano em um pocket book (o famoso livro de bolso). Daí nasceu o primeiro livro da editora: A Revolução dos Mendigos.
 Foram alguns anos insistindo na divulgação da Revolução dos Mendigos, uma obra poética que compara sentimentos burgueses e humanos realçando os utópicos ideais revolucionários da nossa sociedade. O movimento iniciado pela edição de zines poéticos se expandiu e outros artistas como Sol Galvão e Diogo Brozoski chegaram a publicar pequenos livros com o mesmo título. Muitos poemas foram escritos nesta época e pequenas revoluções foram orquestradas em nosso cotidiano. Apesar de não atingir a grande mídia, o movimento encontrou alento em muitos ouvidos amigos e ganhou espaço na cultura alternativa da cidade. Alguns textos dessa obra estão disponíveis para o deleite do público no marcador de mesmo nome que se encontra ao lado.
 Em 2006, meu personagem se tornou menos esquizofrênico e mais atento as realidades históricas e indissociáveis do nosso tempo. Começou assim a ser produzida A Carioca. Um projeto artístico e científico que narra o desenvolvimento geográfico da cidade do Rio de Janeiro através do caminho das águas. A obra demonstra nas nossas raízes ancestrais e etnológicas as origens de nossos erros. Aonde se viam conquistas, começamos a enxergar derrotas. E nossa autonomia se transformou em uma clara oportunidade de transformação. Enfrentar a lobotomia que nos impõe a história, no entanto, nem sempre é fácil. Reverter tradições seculares requer muita convicção e força de vontade. Partimos assim em direção a um mundo totalmente novo. Deixamos para trás nossas amarras antiquadas. Visionamos um paraíso intitulado Canaã. Nada como criar novos paradigmas mencionando os antigos. E muitos se juntaram a esse projeto de construir uma nova sociedade. Uma comunidade natural, ecológica e sustentável.
 Em 2009 foram produzidos diversos vídeos do projeto Canaã que estão disponíveis no You Tube e podem ser encontrados no Canal Gaia Sustentável, disposto na coluna ao lado. Os vídeos mostram experiências reais de transformação social no caminho para uma sociedade mais justa, harmônica e saudável. Consolidado esse movimento migratório itinerante, chegara o momento de estabelecer as novas bases para a construção do novo mundo.
 Assim começou o projeto Gaia, uma revista que busca informações cruciais para a nova sociedade que estamos formando. A revista ECOS enfim se transformou em uma editora, pois já conta em seu currículo com a publicação de diferentes títulos que seguem uma linha de pesquisa e pensamento. Dando continuidade a esse projeto, agora trabalhamos nas edições periódicas da revista Gaia Sustentável. Uma revista sobre ecologia e sustentabilidade como base para os temas publicados.
 Assim, podemos encontrar em cada fase da editora um elemento da natureza relacionado. A primeira obra por sua poética representa o fogo essencial que arde dentro de cada um de nós. A segunda obra narra a importância da água no desenvolvimento da civilização e demonstra a necessidade de purificação que, tanto a água quanto a humanidade, precisam atualmente. Pelo ar observamos a eficácia de viajar e de estar em diferentes espaços ao mesmo tempo. Com ele encontramos a neutralidade e a leveza para seguirmos viagem até a nossa terra prometida. Terra aonde erguemos nossa morada. Elemento tema das últimas edições e presente até o momento. O elemento que nos dá o chão aonde podemos erguer nossos sonhos.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Educação Gaia

Atualmente, muito se vê e se ouve falar sobre ecologia e sustentabilidade. Empresas multinacionais prometendo ações de reflorestamento para obtenção de crédito de carbono. O marketing verde tornando-se uma estratégia eficiente para convencer o consumidor de que ele está contribuindo para um mundo melhor e mais saudável.
Contribuir para a conservação das florestas, para a pureza dos rios, a beleza das montanhas e dos vales são metas para todos que querem praticar um consumo consciente. Para quem sabe que pode e deve contribuir para o equilíbrio de Gaia, nosso planeta. Porém, é importante observar os fatos e saber distinguir o joio do trigo na hora de escolher qual atitude sustentável apoiar. 
Além de um consumo consciente, é preciso também ter uma postura ambientalmente correta. Nesse intuito, o Almanaque de Práticas Sustentáveis se torna uma importante ferramenta de estudo e referência. Dicas de atitudes práticas que podemos tomar no nosso dia-a-dia, que terão fundamental importância nesse processo de transição para uma sociedade ecológica.
Não basta exigirmos uma mudança se não começarmos por nós mesmos. Enquanto habitantes de Gaia, precisamos e devemos ser conscientes. A transformação está em Nós. 

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Almanaque para práticas Sustentáveis

A revista Gaia Sustentável inicia uma nova etapa a cada mês. Elegemos um tema sobre Ecologia e Sustentabilidade para ser discutido e pesquisado em nossa página. Utilizamos como base o Almanaque de Práticas Sustentáveis para nos guiar na escolha desses temas. 


Autor: Thomas Enlazador

O Almanaque para Práticas Sustentáveis vem ocupar uma demanda latente, apontando novos caminhos para uma mudança comportamental, e auxiliando todos os buscadores cidadãos e cidadãs que acreditam nas mudanças de dentro para fora. Esse simples e eficiente manual de bolso se propõem a orientar práticas que fomentem valores como a solidariedade, cooperação, consciência, igualdade, no trilhar para uma "Cidadania Planetária".

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Produtos Ecológicos

As cestas de Outono estão repletas de hortaliças, verduras, frutas, grãos e legumes frescos que estão sendo colhidos em abundância nesta época do ano. Apresentamos uma grande variedade de produtos digna da estação.

Conheça as nossas Cestas de Outono!



 Ao consumir orgânicos você não está fazendo bem somente a sua saúde. Os alimentos orgânicos fazem bem para a saúde da terra porque não despejam sobre ela insumos químicos tóxicos. Porque se preocupam em reduzir o impacto ambiental de todas as ações humanas e enxergam a importância da conservação do meio ambiente em sua visão integrada. Além disso, são benéficos a saúde dos trabalhadores que mantem sua vida no campo de maneira sustentável.

 Nosso trabalho é incentivar o consumo de alimentos orgânicos pelos moradores do estado do Rio de Janeiro. Oferecer, junto aos alimentos, uma cadeia de produtos ecológicos que respeitem a natureza em sua produção e estejam preocupados em criar um mundo melhor e mais saudável para as pessoas que os consomem.

 Nossos alimentos são produzidos por agricultores da região serrana, uma parte deles atingidos pelas enchentes de janeiro. Todos são certificados por sua produção orgânica ou ecológica e ofertam seus produtos na Feira Agroecológica de Teresópolis, na Feira Orgânica de Petrópolis e no Horto Municipal de Itaipava.

 Ao comprar produtos ecológicos você pode ter a certeza de estar ajudando a construir um mundo economicamente sustentável, ecologicamente consciente e socialmente justo. 

domingo, 29 de maio de 2011

Carta do cacique Mutua sobre Belo Monte

Carta do Cacique Mutua a todos os povos da Terra



O Sol me acordou dançando no meu rosto. Pela manhã, atravessou a palha da oca e brincou com meus olhos sonolentos. O irmão Vento, mensageiro do Grande Espírito, soprou meu nome, fazendo tremer as folhas das plantas lá fora.

Índios do Xingu.

Eu sou Mutua, cacique da aldeia dos Xavantes. Na nossa língua, Xingu quer dizer “água boa”, “água limpa”. É o nome do nosso rio sagrado.

Como guiso da serpente, o Vento anunciou perigo. Meu coração pesou como jaca madura, a garganta pediu saliva. Eu ouvi. O Grande Espírito da floresta estava bravo.

Xingu banha toda a floresta com a água da vida. Ele traz alegria e sorriso no rosto dos curumins da aldeia. Xingu traz alimento para nossa tribo.

Mas hoje nosso povo está triste. Xingu recebeu sentença de morte. Os caciques dos homens brancos vão matar nosso rio.

O lamento do Vento diz que logo vem uma tal de usina para nossa terra. O nome dela é Belo Monte. No vilarejo de Altamira, vão construir a barragem. Vão tirar um monte de terra, mais do que fizeram lá longe, no canal do Panamá.

Enquanto inundam a floresta de um lado, prendem a água de outro. Xingu vai correr mais devagar. A floresta vai secar em volta. Os animais vão morrer. Vai diminuir a desova dos peixes. E se sobrar vida, ficará triste como o índio.

Como uma grande serpente prateada, Xingu desliza pelo Pará e Mato Grosso, refrescando toda a floresta. Xingu vai longe… desembocar no Rio Amazonas e alimentar outros povos distantes.

Se o rio morre, a gente também morre, os animais, a floresta, a roça, o peixe… tudo morre. Aprendi isso com meu pai, o grande cacique Aritana, que me ensinou como fincar o peixe na água, usando a flecha, para servir nosso alimento.

Se Xingu morre, o curumim do futuro dormirá para sempre no passado, levando o canto da sabedoria do nosso povo para o fundo das águas de sangue.

Hoje pela manhã, o Vento me levou para a floresta. O Espírito do Vento é apressado, tem de correr mundo, soprar o saber da alma da Natureza nos ouvidos dos outros pajés. Mas o homem branco está surdo e há muito tempo não ouve mais o Vento.

Eu falei com a Floresta, com o Vento, com o Céu e com o Xingu. Entendo a língua da arara, da onça, do macaco, do tamanduá, da anta e do tatu. O Sol, a Lua e a Terra são sagrados para nós.

Quando um índio nasce, ele se torna parte da Mãe Natureza. Nossos antepassados, muitos que partiram pela mão do homem branco, são sagrados para o meu povo.

É verdade que, depois que homem branco chegou, o homem vermelho nunca mais foi o mesmo. Ele trouxe o espírito da doença, a gripe que matou nosso povo. E o espírito da ganância que roubou nossas árvores e matou nossos bichos. No passado, já fomos milhões. Hoje, somos somente cinco mil índios à beira do Xingu, não sei por quanto tempo.

Na roça, ainda conseguimos plantar a mandioca, que é nosso principal alimento, junto com o peixe. Com ela, a gente faz o beiju. Conta a história que Mandioca nasceu do corpo branco de uma linda indiazinha, enterrada numa oca, por causa das lágrimas de saudades dos seus pais caídas na terra que a guardava.

O Sol me acordou dançando no meu rosto. E o Vento trouxe o clamor do rio que está bravo. Sou corajoso guerreiro, não temo nada.

Caminharei sobre jacarés, enfrentarei o abraço de morte da jiboia e as garras terríveis da suçuarana. Por cima de todas as coisas pularei, se quiserem me segurar. Os espíritos têm sentimentos e não gostam de muito esperar.

Eu aprendi desde pequeno a falar com o Grande Espírito da floresta. Foi num dia de chuva, quando corria sozinho dentro da mata, e senti cócegas nos pés quando pisei as sementes de castanha do chão. O meu arco e flecha seguiam a caça, enquanto eu mesmo era caçado pelas sombras dos seres mágicos da floresta.

O espírito do Gavião Real agora aparece rodopiando com suas grandes asas no céu.

Com um grito agudo perguntou:

– Quem foi o primeiro a ferir o corpo de Xingu?

Meu coração apertado como a polpa do pequi não tem coragem de dizer que foi o representante do reino dos homens.

O espírito do Gavião Real diz que se a artéria do Xingu for rompida por causa da barragem, a ira do rio se espalhará por toda a terra como sangue – e seu cheiro será o da morte.

O Sol me acordou brincando no meu rosto. O dia se abriu e me perguntou da vida do rio. Se matarem o Xingu, todos veremos o alimento virar areia.

A ave de cabeça majestosa me atraiu para a reunião dos espíritos sagrados na floresta. Pisando as folhas velhas do chão com cuidado, pois a terra está grávida, segui a trilha do rio Xingu. Lembrei que, antes, a gente ia para a cidade e no caminho eu só via árvores.

Agora, o madeireiro e o fazendeiro espremeram o índio perto do rio com o cultivo de pastos para boi e plantações mergulhadas no veneno. A terra está estragada. Depois de matar a nossa floresta, nossos animais, sujar nossos rios e derrubar nossas árvores, querem matar Xingu.

O Sol me acordou brincando no meu rosto. E no caminho do rio passei pela Grande Árvore e uma seiva vermelha deslizava pelo seu nódulo.

– Quem arrancou a pele da nossa mãe? – gemeu a velha senhora num sentimento profundo de dor.

As palavras faltaram na minha boca. Não tinha como explicar o mal que trarão à terra.

– Leve a nossa voz para os quatro cantos do mundo – clamou – O Vento ligeiro soprará até as conchas dos ouvidos amigos – ventilou por último, usando a língua antiga, enquanto as folhas no alto se debatiam.

Nosso povo tentou gritar contra os negócios dos homens. Levamos nossa gente para falar com cacique dos brancos. Nossos caciques do Xingu viajaram preocupados e revoltados para Brasília. Eu estava lá, e vi tudo acontecer.

Os caciques caraíbas se escondem. Não querem olhar direto nos nossos olhos. Eles dizem que nos consultaram, mas ninguém foi ouvido.

O homem branco devia saber que nada cresce se não prestar reverência à vida e à natureza. Tudo que acontecer aqui vai voar com o Vento que não tem fronteiras. Recairá um dia em calor e sofrimento para outros povos distantes do mundo.

O tempo da verdade chegou e existe missão em cada estrela que brilha nas ondas do Rio Xingu. Pronta para desvendar seus mistérios, tanto no mundo dos homens como na natureza.

Eu sou o cacique Mutua e esta é minha palavra! Esta é minha dança! E este é o meu canto!

“Porta-voz da nossa tradição, vamos nos fortalecer. Casa de Rezas, vamos nos fortalecer. Bicho-Espírito, vamos nos fortalecer. Maracá, vamos nos fortalecer. Vento, vamos nos fortalecer. Terra, vamos nos fortalecer.”

Rio Xingu! Vamos nos fortalecer!

Leve minha mensagem nas suas ondas para todo o mundo: a terra é fonte de toda vida, mas precisa de todos nós para dar vida e fazer tudo crescer.

Quando você avistar um reflexo mais brilhante nas águas de um rio, lago ou mar, é a mensagem de lamento do Xingu clamando por viver.



Cacique Mutua

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Conheça as alterações do Código Florestal Brasileiro

 É claro que todos nós que nos preocupamos com a conservação da Natureza ficamos pasmos com a aprovação destas novas emendas ao código florestal. Emendas que põem em risco a sustentabilidade ecológica de uma das maiores reservas ambientais do mundo, o Brasil. Porém, cabe a nós continuar nesse caminho de difusão da agricultura ecológica, preservando as encostas, matas ciliares e a diversidade de espécies vegetais e animais que habitam este planeta. Pois, somente o povo, no exercício de seu livre arbítrio, pode tornar prática essa solução que já foi teoricamente orquestrada pelos órgãos competentes internacionais na forma de agendas 21, COP's e protocolos... mas que parece não fazer sentido ao ouvido dos nossos deputados governantes. Todos já conhecemos as consequências das ações que estamos perpetuando no meio ambiente do planeta, portanto, façamos a nossa parte!

Conheça as principais alterações no Código Florestal:


Reserva legal
Lei atual: determina que a manutenção de florestas e outras formas de vegetação nativa deve ser de 80% em propriedades em área de floresta na Amazônia Legal, 35% nas propriedades em área de cerrado na Amazônia Legal e 20% nas demais regiões. Se a área da reserva for menor que o previsto em lei, o proprietário deve promover a recomposição.
Texto votado: pequenos produtores rurais, cujas propriedades sejam de até quatro módulos fiscais (medida variável que vai até 400 hectares) não precisarão recompor as reservas legais.
Margem de rios
Lei atual: prevê proteção da vegetação até 30 m de distância das margens dos rios mais estreitos, com menos de 10 m de largura.
Texto votado: no caso de áreas já desmatadas, a recomposição deverá ser de 15 m de distância da margem. Permanece a exigência de 30 m para as áreas que se mantiveram preservadas.
Anistia
Lei atual: elenca uma série de contravenções passíveis de punição de três meses a um ano de prisão ou multa de 1 a 100 salários mínimos. O decreto 7.029/2009 prevê multa para quem não registrar a reserva legal até o próximo dia 11 de junho. Se as áreas desmatadas forem recuperadas até essa data, ficarão livres das multas.
Texto votado: o compromisso de regularização do imóvel suspende eventuais punições de detenção e/ou multa que tenham sido aplicadas ao proprietário. A efetiva regularização extingue a punibilidade. A adesão ao programa de regularização deverá ocorrer em um ano (prazo que pode ser prorrogado pelo governo) a partir da criação do cadastro de regularização ambiental (CAR). O cadastro deverá ser criado até três meses após a sanção do novo código.
Topos de morro
Lei atual: proíbe utilização do solo em topos de morros, montes, montanhas e serras, encostas com declive acima de 45°, restingas fixadoras de dunas ou estabilizadoras de mangues, bordas de chapadas, áreas com mais de 1,8 mil m de altitude.
Texto votado: o texto admite a manutenção de atividades florestais, pastoreio extensivo, culturas lenhosas perenes, como café, maçã, uva, ou de ciclo longo, como a cana de açúcar, que não estavam previstas no texto apresentado pelo relator.
Áreas consolidadas
Lei atual: a classificação de área rural consolidada inexiste no código em vigor.
Texto votado: atividades em áreas rurais consolidadas - anteriores a 22 de julho de 2008 - localizadas em Área de Preservação Permanente poderão ser mantidas se o proprietário aderir ao Programa de Regularização Ambiental. A autorização será concedida em caso de utilidade pública, de interesse social ou de baixo impacto.
Lista da votação das emendas na câmara.

domingo, 15 de maio de 2011

O que acontece quando você compra produtos orgânicos!

1)Sua comida é mais gostosa 
Esta é a simples razão pela qual muitos dos famosos chefs  procuram produtos orgânicos.

2) As substâncias químicas ficam fora de seu prato
 
"Produzido organicamente" significa produzido sem pesticidas, herbicidas ou fungicidas tóxicos ou fertilizantes artificiais que danificam o solo. Um relatório da Academia Americana de Ciências, de 1987, calculou em 1 milhão e 400 mil os novos casos de câncer provocados por pesticidas.


3)Você protege as futuras gerações
 
Um relatório recente do Environmental Group (Grupo de Trabalho Ambiental) diz: " Quando uma criança completa um ano de idade, já recebeu a dose máxima aceitável para uma vida inteira de oito pesticidas que provocam câncer". As crianças são as mais vulneráveis.


4)Você protege a qualidade da água 
Somos compostos por 2/3 de água.Pesticidas infiltram nos lençóis freáticos e córregos de água. A Agência de ProteçãoAmbinetal Americana calcula que os pesticidas, alguns deles causadores de câncer, já poluem metade da água potável dos EUA.


5)Você refaz bons solos 
Revertemos a perda anual de bilhões de toneladas de terra boa. Na América do Norte, agricultores orgânicos usam compostos e cobertura verde para tornar o solo vivo e saudável novamente. Isso traz de volta o sabor do alimento.


6) Você gasta menos, com melhor nutrição
 
Um estudo preliminar dos " Doctor's Data" (Dados Médicos) de Chicago indica que frutas e hortaliças orgânicas contém 2,5 vezes mais minerais que o alimento produzido artificialmente.


7)Você paga o verdadeiro custo da comida
 
O alimento orgânico é, na realidade, a forma mais barata de comida. Um alface convencional parece custar 50 centavos, mas não se esqueça os custos ambientais e médicos. O escritor Gary Null diz: " Se você somar o real custo ambiental e social de um pé de alface, ele pode vir a custar de 2 a 3 dólares."


8) Você ajuda o pequeno agricultor
 
O trabalhador rural precisa ser preservado, não o alimento. Comprar o produto orgânico ajuda a acabar com o envenenamento por pesticidas de cercade um milhão de agricultores por ano, no mundo inteiro, e ajuda a manter as perquenas propriedades.


9) Você ajuda a restaurar a biodiversidade
 
Fazendas orgânicas criam ecossistemas fortes equilibrados e culturas mistas, em vez de monoculturas, que são mais sensíveis a pragas. Apesar do uso de pesticidas ter aumentado, as perdas por causa de insetos estão cada vez maiores.


10) Você reduz o aquecimento global e economiza energia 
O solo tratado com substâncias químicas libera uma quantidade enorme de gás carbônico, gás metano e óxido nitroso, segundo Lovins, do Instituto das Montanhas Rochosas. A agricultura e administração florestal sustentáveis podem eliminar 25% do aquecimento global. Atualmente, mais energia é consumida para produzir fertilizantes artificiais do que para plantar e colher todas as safras.


fonte: planetaorganico

terça-feira, 3 de maio de 2011

Sustentabilidade



Um dos maiores desafios do século XXI é a conservação sustentável dos recursos naturais do planeta de modo a: "suprir as necessidades da geração presente sem afetar a possibilidade das gerações futuras de suprir as suas."




O Caminho da Sustentabilidade.

Ainda em meados do século passado, muitas pessoas já percebiam o que poderia acontecer se precauções ambientais não fossem tomadas no mundo.
A poluição em ritmo elevado aumentaria ainda mais o acúmulo de resíduos tóxicos em bacias, lagos, aterros e rios tornando maior o desatre ambiental. A produção constante desses resíduos exercida por empresas que não levavam em conta a sua responsabilidade na degradação ambiental não poderia continuar impune. O surgimento recente dos agrotóxicos ameaçava a saúde da população global. A expansão do agronegócio acabando com florestas e a exploração de jazidas de ouro e petróleo devastando a força mineral da terra. A emissão de gases poluentes de maneira descontrolada. Todas as reservas naturais se exaurindo em um ritmo devastador.
Assim, em 1972 foi feita em Estocolmo a primeira Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento Sustentável.
Nessa conferência o governo de diversos países e outras entidades filantrópicas mostraram sua preocupação com o ecossistema planetário. Pela primeira vez o mundo debatia a importância de um plano de sustentabiidade para o século XXI.
Começava a se delinear a Agenda 21 Global.
Passados já quase 40 anos desde a primeira conferência, esse ano teremos a 18ª Conferência das Partes. E o que mudou desde a primeira Conferência em Estocolmo?
Alguns países se comprometeram a reduzir as emissões de CO2 e controlar o manuseio de outras substâncias perigosas. Mas, em muitos países, as metas estão longe de serem alcançadas dentro do prazo. E poucos movimentos estão sendo feitos para acelerar essas transformações propostas na Agenda 21 e no Protocolo de Kyoto.
A comunidade internacional ainda não acordou para o fato de que o clima está mesmo mudando. E a cada dia que passa, a velocidade das mudanças climáticas se torna mais impressionante.





Mas o que significa Sustentabilidade?

Sustentável é toda ação que tem como princípio a continuidade de seu ciclo natural. Que tem, em seu fim, a matéria para seu novo começo. Perpetuando assim a essência do que é. Transformando-se, sem de fato perder-se totalmente. Como a água que atravessa diversos estados físicos para reciclar a si mesma num movimento contínuo entre o céu, o mar e o fundo da terra.
A Sustentabilidade é um conceito que deve ser aplicado em todos os aspectos da vida humana. Desde a produção agroecológica de seu próprio alimento até a produção de suas fontes energéticas, da reciclagem de seu lixo sólido a compostagem dos resíduos orgânicos e o tratamento correto dos resíduos sanitários. Tudo deve estar integrado em um ciclo contínuo, para ser Sustentável.
Ser sustentável é manter relações integrais com o meio ambiente. Recebendo e devolvendo os elementos à natureza da maneira mais integra e pura que puder.
Em breve estaremos elaborando aqui um Guia para Sustentabilidade, ajudando o cidadão comum e o representante público a encontrar um caminho que nos leve de encontro a Sustentabilidade.


Porque podemos ter certeza: Nenhum de nós é melhor do que todos nós juntos!