Por tecnologia do campo, eu prefiro entender que os ambientalistas estejam se referindo ao desenvolvimento agroecológico, que retira do campo o uso dos malfadados agrotóxicos.
Outra mudança que foi muito criticada pelos cientístas foi a não obrigatoriedade de cumprimento do código florestal em propriedades com menos de 4 módulos rurais. Aparentemente bem intencionada, já que visa apoiar o desenvolvimento do pequeno produtor que se encontra na ilegalidade, esta mudança causaria prejuízos imensos ao meio ambiente, aumentando a poluição e a degradação de encostas e leito de rios em povoamentos rurais. Aumentaria assim o risco de novas catástrofes por enchentes e desabamentos, pondo vidas humanas em perigo.
Seria melhor que, ao invés de criar mudanças ao código florestal, os deputados e senadores estivessem se preocupando com a fiscalização e o cumprimento deste, que nos serve bem. Reduzir esses 61 milhões de hectares de áreas degradadas e esses 83 milhões de hectares de áreas de preservação ocupadas irregularmente, criando condições saudáveis para a vida em todos os habitats. Fiscalizando com mais firmeza, cobrando uma multa que seja maior do que o lucro retirado por esses proprietários infratores. Porque assim, acreditariamos na seriedade deste governo e na sua responsabilidade com as metas de redução nas emissões de carbono até 2020.
O presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), disse que será no começo de maio a votação do projeto de lei que modifica a legislação ambiental. A data prevista é 3 e 4 de maio. Agora, o tema precisa passar pelo plenário da Casa para depois ir para o Senado.
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